sexta-feira, 27 de julho de 2012

MODA


Não, você não está no mais novo (igual a todos) blog de moda. Não vou te ensinar a fazer a mala (WTF?), nem tem jabá, não tem it nem out, só true. Amo moda não nego, opino quando puder. Apesar de amante da moda (o que não me faz mais estilosa que você, nem especial, nem entendida do assunto como alguns pensam) algumas coisas me incomodam neste meio. Ta ok, se você já leu algum texto meu com certeza pensará “O QUE NÃO TE INCOMODA?” hahaha e você deve estar certo sobre isso. Muita coisa incomoda todo mundo o tempo todo, a diferença é que eu gosto de falar sobre isso. Enfim...
Tenho notado a algum tempo que as pessoas estão obcecadas em se tornarem iguais. Ser igual é hype. Eu sei que a sociedade propõe mesmo um padrão e que as gordinhas ficam desesperadas para serem magras, as magras querem ser mais magras, e todas elas querem ser its com seus sneakers e maxi colares(que eu amo tbm, uso de exemplo pq estão em alta ok?). Porém, se olhar ao redor, verá uma massificação de pessoas buscando serem iguais para aceitar, na maior parte elas mesmas.
Ultimamente a moda tem sido super valorizada o que eu acho ótimo! As tendências ficaram super acessíveis porque logo as fast fashions resolvem produzi-las, logo você encontra qualquer coisa em qualquer “esquina”. Acho justo a moda alcançar todas as pessoas, já não passava da hora né? Ou iríamos sofrer por sermos it pobres e termos bom gosto pra sempre? (lembrando que ter bom gosto, não é comprar coisas caras, mas coisas bacanas independente de onde, dica). Só que como toda vertente, essa banalização tem dois lados, e o lado ruim é que banalizaram os gostos e a personalidade das pessoas, a essência sabe? Hoje quando eu vejo uma garota com algo que ta em alta, eu penso “será que ela gosta mesmo ou usa só porque é hit?”. Eu QUERO ter, passou a ser eu TENHO que ter, porque todos querem ser aceitos e admirados. E eu lamento muito... Entendo que tem muita gente que compra certas coisas porque realmente curtiu (sou uma delas rs), e não vejo problema em muitas pessoas gostarem da mesma coisa. Não estou dizendo isso, julgando isso. Digo sobre pessoas que usam aquilo que é dito, não necessariamente porque gostam. Ou vocês acham que vermos tantas pessoas com algo que aparentemente não faz o estilo dela é por acaso? A sociedade exigiu isso dela, quando impõe que pra ser isso ou aquilo você tem que possuir certos looks ao invés de caráter e atitude. Eu sou louca por gente diferente, sempre brinco que minha alma gêmea é um cara mega estiloso, ele só não me encontrou ainda, abafa. Minhas pupilas saltam quando vejo um cara ou até mesmo uma mulher estilosa, mas estilosa mesmo, cheia de acessórios diferentes dos demais, combinações imprevisíveis, transparecendo sua personalidade no que veste, no jeito que anda. Admiro muito e queria ser assim. Mais me limito a ser aquilo que eu realmente gosto, porque fingir algo que não sou, não me faria feliz. Eu tenho uns      “flash backs estilísticos” sabe? Outro dia, coloquei na cabeça que precisava de uma bandana. Sim, bandana coisa bandana. Sim, bandana coisa “So last season” que ninguém mais usa. E por isso mesmo que eu queria! Tenho sede de ser diferente. Qual o problema de gostar e usar algo bem “anos 90”? Moda é democracia e um ciclo mesmo, tudo volta. Mesmo que volte com um nome repaginado, porque de resto é igual sim. E eu particularmente amo quando as coisas voltam, meu espírito é meio vintage eu acho.
Minha intenção é chamar um pouquinho a atenção das meninas, que vangloriam as blogueiras (que na maioria são todas iguais e muitas vezes não tem embasamento pra falar do assunto), que copiam outras pessoas, que já perderam o próprio gosto de tanto que usam dos gostos dos demais, e se permitem serem só mais uma “boneca” na mão da moda. Moda não é isso. Moda é personalidade é ser você. Ser  it não é ser igual a todo mundo como você pensa, ser it é se destacar justamente pela diferença, porque você é único. Você não tem que usar todas as tendências porque são tendências, use porque gostou de todas elas. Afinal a maior tendência que eu queria acompanhar por ai é aquela que diz: seja você mesma.



segunda-feira, 2 de julho de 2012

O dilema das redes sociais...

Quem me conhece ou me segue no twitter (@Taaahhh) sabe que eu sou uma pessoa extremamente critica e vivo reclamando na rede... Faço piada das coisas que discordo e muitas pessoas quando me encontram elogiam a tal da minha sinceridade (loucos! rs). Levo o twitter, facebook, pintrest, tumblr, etc.. como uma grande brincadeira, afinal são ferramentas para o entretenimento! (O que não as impede de colaborar com assuntos sérios, mas isso não vem ao caso no momento).
Eu tenho o direito de não gostar e criticar, mas meu direito é limitado a isso. Não está incluso no pacote agredir as pessoas, ou pior exigir que elas mudem. Livre arbítrio esta ai pra isso gente, cada um faz o que bem entender com a sua vida e com suas redes sociais, e eu particularmente quando não gosto de determinada postura de alguém, eu uso o unfollow, cancelo assinatura etc..  Porque estas ferramentas estão lá pra isso mesmo! E confesso que uso com freqüência viu, só não anuncio como vejo muitas pessoas fazendo, vulgo “vou excluir pessoas”, porque não acho de bom tom, mas veja bem, eu não gostar da sua postura como internauta, não significa necessariamente que eu não goste de você, porque se eu não gostar de você, nem te add eu vou, saiba disso!
 Acho muita hipocrisia de algumas pessoas, criticarem tanto a postura das outras na rede e cometerem as mesmas gafes (ou não gafes, vai do ponto de vista). Acho tremendamente, absurdamente patético e quase tenho um principio de AVC toda vez que vejo rolando por aí algum texto do tipo “como usar o facebook”, “etiqueta no instagram”, “o que não fazer no twitter”, eu tenho a minha própria versão de “como usar as redes sociais”, ela é única e valida para todas as redes e até pra vida sabe qual é? USE COMO QUISER E BEM ENTENDER. Quem não estiver contente com a sua postura, você vira e pergunta: ‘quem ta te segurando aqui bee?’ pronto, resolvido.
Está liberado achar contraditório que eu faça um “post sermão” defendendo a liberdade de expressão e use as criticas que construo pra fazer piada. Por isso que eu disse que cada um tem o direito de fazer o que quiser, e eu uso a minha rede dessa forma. Não acho mal educado você conhecer a pessoa, dar-se super bem com ela na vida real, mas achar ela um saco no mundo virtual. Mal educado é você não gostar do comportamento dela e deixá-la por comodismo ou por medo de abalar a relação, mas ainda assim ficar mandando indireta o dia todo. Isso sim é feio, e com certeza Gloria Kalil diria que não é nada elegante. As pessoas têm de ter maturidade suficiente pra separar e lidar com esse tipo de coisa. Se você não tem busque terapia!
Não recomendo ninguém seguir um padrão na postura, afinal como diria minha avó “se nem Jesus agradou a todos...” eu mesma fiz pole dance na cruz e a vida só me ferra, mas isso também não vem ao caso hahahaha
O legal não só da internet, mas da própria vida, é essa dinâmica, o fato de todos interagirmos e contribuirmos para algo. A internet mudou muito a comunicação e eu sou muito grata por isso, afinal estou aqui na minha residência trabalhando em um texto que pode contribuir para modificar ou abrir a mente de alguma pessoa (tenho esperanças, me deixem rs).
Pra encerrar esse assunto, porque hoje acordei mais “faladeira” que o normal (será que isso é possível?!) e ficaria discutindo isso por horas, faço humildemente um pedido a sociedade: PAREM de ser hipócritas. Vocês se gabam por buscar tanto a “liberdade”, mas mal aprenderam a lidar com ela, porque tem atitudes pequenas, julgando e crucificando pessoas que querem se expressar. Às vezes tenho a impressão que o que procuram não é liberdade, mas um padrão. Cada dia tenho mais certeza que as pessoas querem ser todas iguais, e que pra ser classificada como uma pessoa legal você tem que se vestir de tal modo, ter certa atitude, usar tal marca... Isso é UÓ! Sou a favor da autenticidade, até porque tenho um piriri só de imaginar alguém me “kibando”, me copiando, se vestindo como eu, credo! Quero mais é que todo mundo seja diferente! 

Exemplos de manifestações e minhas dicas:
 “poucas pessoas postam coisas realmente sérias no facebook” – a minha dica é: ninguém te obriga a ter essa pessoa add amado, delete. E outra coisa, se você quer ver coisa séria, vá assistir algum jornal, assistir um documentário, enfim saia do face... Afinal compartilhar foto no facebook não muda o mundo, atitudes mudam e você poderia começar inteirando-se mais sobre política pra não fazer a cagada de votar em um palhaço, vulgo tiririca.
“Esse povo só reclama, que saco” – se fosse pra brincar de mundo encantado da Xuxa, eu estava lá nas nações unidas, ou brincando de Barbie, mas unfollow é a serventia do profile, bjs.
Esses são bons exemplos, mas não podemos esquecer-nos daqueles que criticam, reclamam e fazem à mesma coisa, eu pelo menos critico o uso indevido de blush, mas não exagero no meu, to digna! Hahahahahaha
Brincadeiras a parte, a minha intenção é somente para que nós (inclusive eu) possamos abrir mais nossa mente e se policiar, porque todo mundo tem o direito de não gostar de algo, mas respeitar não é direito é dever.